Características Físicas
Diâmetro equatorial 49 528 km
Densidade média 1,638 g/cm³
Gravidade média 11,15 m/s²
Dia sideral 16 h 6 min 36 s
Temperatura média média: −201,15 ºC / −221,3 ºC min
Características Orbitais
Perélio 4 452 940 833 km / 29,76 607 095 UA
Afélio 4 553 946 490 km / 30,44 125 206 UA
Afélio 4 553 946 490 km / 30,44 125 206 UA
período orbital 60 190,03 dias (164,79 anos)
Velocidade orbital média 5,43 km/s
Satélites 14Composição atmosfera
80 ± 3.2% hidrogênio
19 ± 3.2% hélio
1.5 ± 0.5% metano
~0.019% deuterídio de hidrogênio
~0.00015% etano
Gelos:
amoníaco
águahidrossulfeto de amônio
hidrato de metano
Netuno é o oitavo planeta do Sistema Solar, o último a partir do Sol desde a reclassificação de Plutão para a categoria de planeta anão, em 2006. Pertencente ao grupo dos gigantes gasosos, possui um tamanho ligeiramente menor que o de Urano, mas maior massa, equivalente a 17 massas terrestres. Netuno orbita o Sol a uma distância média de 30,1 unidades astronômicas.
O planeta é formado por um pequeno núcleo rochoso ao redor do qual encontra-se uma camada formada possivelmente por água, amônia e metano sobre a qual situa-se sua turbulenta atmosfera constituída predominantemente de hidrogênio e hélio.
De fato notáveis eventos climáticos ocorrem em Netuno, inclusive a formação de diversas camadas de nuvens, tempestades ciclônicas visíveis, como a já extinta Grande Mancha Escura, além dos ventos mais rápidos do Sistema Solar, que atingem mais de 2 000 km/h.
A radiação solar recebida por Netuno não seria suficiente para fornecer tamanha energia à turbulenta atmosfera, pelo que descobriu-se que o calor irradiado do centro do planeta possui um papel importante na manutenção destes eventos meteorológicos extremos. A pequena quantidade de metano nas camadas altas da atmosfera é, em parte, responsável pela coloração azul do planeta.
Ao redor de Netuno orbitam quatorze satélites naturais conhecidos, dos quais destaca-se Tritão, de longe o maior. Um tênue e incomum sistema de anéis também existe, exibindo uma estrutura irregular com concentrações de material que formam arcos. Sua influência gravitacional afeta as órbitas de corpos menores situados além, no Cinturão de Kuiper, entrando em ressonância orbital.
Visto da Terra, Netuno apresenta uma baixa magnitude, sendo impossível observá-lo a olho nu. Suspeitou-se de sua existência somente após a observação cuidadosa da órbita de Urano, que apresentava ligeiras irregularidades por conta da perturbação gravitacional de Netuno. Após análise matemática com conclusões obtidas independentemente por John Couch Adams e Urbain Le Verrier, obtiveram as posições aproximadas de onde o planeta deveria estar na esfera celeste.
Após diversas buscas com o auxílio de telescópios, em 23 de setembro de 1846 encontraram o planeta, cujo nome escolhido posteriormente homenageia o deus romano dos mares.
Até o presente momento a única sonda espacial que visitou o planeta foi a Voyager 2 em 1989, cuja passagem permitiu obter fotografias e informações sem precedentes, ainda sendo a principal fonte de dados sobre o que atualmente se conhece sobre o planeta.
Após diversas buscas com o auxílio de telescópios, em 23 de setembro de 1846 encontraram o planeta, cujo nome escolhido posteriormente homenageia o deus romano dos mares.
Até o presente momento a única sonda espacial que visitou o planeta foi a Voyager 2 em 1989, cuja passagem permitiu obter fotografias e informações sem precedentes, ainda sendo a principal fonte de dados sobre o que atualmente se conhece sobre o planeta.
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